CONTOS, NOVELAS E ENSAIOS REUNIDOS
Nas inúmeras entrevistas que o centenário arquiteto Oscar Niemeyer concedeu celebrando seu aniversário em dezembro de 2007, ninguém perguntou-lhe pelos dois escritores engenheiros que lhe acompanharam no planejamento de Brasília e em outras obras.
Ele até que lembrou, rapidamente, de um deles, sem que lhe perguntassem: o poeta Joaquim Cardozo.
O outro continuou esquecido: Samuel Rawet que fez sozinho os cálculos do prédio do Congresso brasileiro.
Rawet, em vida, publicou seus livros por conta própria. Vendendo seus bens para editá-los. Contos, novelas, ensaios.
Engana-se, no entanto, quem pensa que Samuel Rawet ainda jaz sobre jornais velhos no chão do seu pequeno e solitário apartamento na cidade satélite de Brasília, Sobradinho.
Assim como Cardozo surge fugazmente na memória de Niemeyer e seus livros são encontrados apenas em sebos, Rawet não é lembrado pelo talentoso arquiteto brasileiro, mas fora lembrado pela editora Civilização Brasileira, quando em 2004, publicou sua obra de ficção em “Contos e Novelas Reunidos” e agora, em 2008, em “Samuel Rawet – Ensaios Reunidos”.
Um escritor engenheiro, imigrante judeu, que com essas publicações, sai das edições autorais. Ficando acessível, para que os leitores tenham uma oportunidade de constatar que a densa literatura brasileira vai além dos “cânones” literários.
Página por página de Contos do Imigrante, Diálogo, Os Setes Sonhos, O Terreno de uma Polegada quadrada, Que os Mortos Enterrem Seus Mortos conduzem-nos por uma prosa forte e poética até às novelas Abama e Viagens de Ahasverus à terra alheia em busca de um passado que não existe porque é futuro e de um futuro que já passou porque sonhado, pela solidão, pela incomunicabilidade, pelo exílio.
Há quem venha dizer que esses temas já estão esgarçados de tão tratados na literatura. Cada escritor, entretanto, coloca-se na sua obra (apesar de alguns insistirem que não) e da sua maneira.
Samuel Rawet está presente de todo em cada página dessas edições. Ao seu estilo, diferente da maioria, senão de todos.
Ele até que lembrou, rapidamente, de um deles, sem que lhe perguntassem: o poeta Joaquim Cardozo.
O outro continuou esquecido: Samuel Rawet que fez sozinho os cálculos do prédio do Congresso brasileiro.
Rawet, em vida, publicou seus livros por conta própria. Vendendo seus bens para editá-los. Contos, novelas, ensaios.
Engana-se, no entanto, quem pensa que Samuel Rawet ainda jaz sobre jornais velhos no chão do seu pequeno e solitário apartamento na cidade satélite de Brasília, Sobradinho.
Assim como Cardozo surge fugazmente na memória de Niemeyer e seus livros são encontrados apenas em sebos, Rawet não é lembrado pelo talentoso arquiteto brasileiro, mas fora lembrado pela editora Civilização Brasileira, quando em 2004, publicou sua obra de ficção em “Contos e Novelas Reunidos” e agora, em 2008, em “Samuel Rawet – Ensaios Reunidos”.
Um escritor engenheiro, imigrante judeu, que com essas publicações, sai das edições autorais. Ficando acessível, para que os leitores tenham uma oportunidade de constatar que a densa literatura brasileira vai além dos “cânones” literários.
Página por página de Contos do Imigrante, Diálogo, Os Setes Sonhos, O Terreno de uma Polegada quadrada, Que os Mortos Enterrem Seus Mortos conduzem-nos por uma prosa forte e poética até às novelas Abama e Viagens de Ahasverus à terra alheia em busca de um passado que não existe porque é futuro e de um futuro que já passou porque sonhado, pela solidão, pela incomunicabilidade, pelo exílio.
Há quem venha dizer que esses temas já estão esgarçados de tão tratados na literatura. Cada escritor, entretanto, coloca-se na sua obra (apesar de alguns insistirem que não) e da sua maneira.
Samuel Rawet está presente de todo em cada página dessas edições. Ao seu estilo, diferente da maioria, senão de todos.
Um comentário:
Interessante a história deste poeta esquecido entre cálculos e palavras.
Ah, sobre post do gato... Li há dois ou três anos no Culturália,e não tinha esquecido deste texto. Muito,muito bom.
Também espero continuar lendo novos posts e dividindo, entre cafés e a internet, a paixão pela literatura.
Abração
Thaís Brugnara
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